Política: Bacelar defende atuação de Haddad na comissão e critica atitude de deputados oposicionistas.

 



O deputado federal João Bacelar (PV-BA), presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle na Câmara dos Deputados, elogiou a postura e defendeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), do embate com os deputados Nikolas Ferreiras (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-SP), na sessão da última quarta-feira (11).

Haddad foi convidado para explicar aos parlamentares sobre os impactos da isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil (PL 1087/25). Após a discussão, o ministro do Governo Lula deixou a audiência. Haddad criticou a atitude dos oposionistas.

Em entrevista ao bahia.ba nesta sexta-feira (13), Bacelar classificou a atitude dos opositores como “um gesto de incivilidade e desrespeito na convivência democrática”. “O Ministro escuta com atenção e urbanidade os argumentos da oposição. No entanto, ao iniciar sua resposta, é surpreendido pela ausência dos deputados quequestionaram. Ora, fazer uma pergunta e se retirar da Comissão é, no mínimo, de um gesto de incivilidade e desrespeito às normas elementares da convivência democrática”, criticou Bacelar.

De acordo com o deputado, os parlamentares defendem o corte nas despesas. “O Congresso manifesta interesse em promover cortes de despesas, desde que não incidam sobre as áreas sob sua influência direta. No meu ponto de vista, isso que r uma contradição que precisa ser superada em nome do interesse público”, indicou.

Segundo Bacelar, Haddad compareceu à Casa com espírito republicano e, durante a audiência, demonstrou plena disposição para o diálogo e transparência. Para ele, a postura do governista “contribuiu decisivamente para o fortalecimento da democracia e para a reafirmação da legitimidade das instituições”.

A expectativa do político baiano é que Executivo e Legislativo cheguem a um consenso para que as decisões acerca do IOF sejam apresentadas à sociedade de forma clara e objetiva. “É fundamental apresentar os objetivos das medidas propostas. Trata-se de convocar os estratos mais privilegiados da população a contribuir de forma mais justa com o esforço coletivo de equilíbrio fiscal e justiça social”, finalizou o deputado.

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