A implantação do Projeto Farol ocorrerá em Correntina, um dos municípios mais pujantes do agronegócio do Oeste da Bahia, e terá um investimento de quase R$ 1 bilhão em uma biorrefinaria, capaz de fabricar etanol a partir do milho em um sistema integrado de produção de energia e alimentos.
A participação do presidente da Petrobahia, Thiago Andrade, na AgroRosário, que terminou semana passada, confirmou que o investimento acontecerá em parceria com outras empresas. No negócio estão a Impacto Bioenergia, a empresa norte-americana ICM e a J&H Sementes, além de outros produtores da região. As informações são do Portal Cerrado
Conforme o presidente, o aporte global do projeto será de R$ 908 milhões. A princípio, divididos em R$ 520 milhões para a construção da unidade de processamento, R$ 120 milhões para estocagem de milho e R$ 268 milhões na planta para a cogeração de energia. Chamado de Projeto Farol, a primeira fase terá ênfase a conversão de milho em etanol e em insumo para produção de ração animal.
A usina vai produzir etanol anidro e hidratado, óleo de milho, DDGS (material proteico que serve de insumo para a produção de ração para gado bovino, suínos, aves e peixes). Além disso, a unidade produzirá também CO2 biogênico. A unidade contará com tecnologia da ICM, com operação da Impacto Bioenergia, com previsão de início de operação no segundo semestre de 2026. A localização será entre os distritos de Rosário e Brejão, região limítrofe entre os municípios de Correntina e Jaborandi, próximo ao estado de Goiás.
Atualmente, a Bahia importa 80% de todo etanol consumido no estado, vindos de Mato Grosso, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco ou Alagoas. Os 20% restantes são produzidos no território baiano pela Agrovale, Santa Maria e Bahia Etanol (BEL).
Já após sua primeira fase, o Projeto Farol representará o atendimento a 20% da demanda da Bahia, enquanto a segunda, vai dobrar a planta, representando então, mais 20% de produção local de etanol.
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