SFC, Candeias, Madre e São Sebastião do Passé estão entre as 521 cidades que receberão a vacina da dengue. Na Bahia 115 cidades foram selecionadas pelo Ministério da Saúde contempladas com o imunizante

O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta, 25, a lista de 521 municípios do país que vão receber e aplicar vacinas contra a dengue. O imunizante foi incorporado ao SUS e será distribuído para aplicação a partir de fevereiro. A cobertura do ministério, neste momento, abrangerá pouco menos de 10% dos 5.565 municípios do país, devido a limitação de doses fornecidas pelo laboratório.

As 5,2 milhões de doses serão entregues em 16 estados e no Distrito Federal para vacinação de crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas. Depois do grupo de pessoas idosas, essa faixa etária, segundo o ministério, é a com maior número de hospitalização (16,4 mil ocorrências entre janeiro de 2019 e novembro de 2023). A vacinação não será aplicada em idosos porque não foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 As regiões foram selecionadas com base em três critérios:

• municípios com mais de 100 mil habitantes;
• que tenham alta transmissão de dengue registrada em 2023 e 2024;
• e com maior predominância do sorotipo DENV-2.

De acordo com a pasta, a decisão foi tomada junto ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e ao Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), – órgãos que representam estados e municípios na estrutura do SUS –  seguindo as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo o ministério, a definição de um público-alvo e regiões prioritárias para a imunização foi necessária em razão da capacidade limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante da vacina.

As 5,2 milhões de doses adquiridas pelo Ministério da Saúde para aplicação do imunizante serão entregues até o mês de novembro pelo fabricante.

O Ministério da Saúde reforçou que a principal medida de prevenção é a eliminação dos criadouros do mosquito.